De forma bem direta, a Fluorose Dentária são manchas causadas pelo excesso de flúor no esmalte dos dentes, sendo uma condição que afeta as crianças, principalmente antes dos seis anos de idade.
Apesar de o flúor ser benéfico para os dentes, na maioria dos casos seu excesso geralmente promove o aparecimento de manchas na superfície dos dentes, de tons que variam entre o branco e o marrom claro, deixando também o dente mais opaco que o normal.
A Fluorose Dentária tem se tornado um problema cada vez mais comum, pois a grande maioria dos produtos de higiene bucal hoje em dia contém flúor e, além disso, grande parte das principais cidades do mundo, principalmente na América e na Ásia, a água encanada também contém flúor, e muitas vezes em doses maiores do que a recomendada, aumentando ainda mais a dose consumida pela população.
E pasmem, a maioria das águas minerais que consumimos no Brasil também contém flúor, adicionado ou não a elas.
Odontologicamente falando, a Fluorose não tem grandes consequências a não serem os problemas estéticos envolvidos, já que o excesso de flúor não deixa os dentes mais fracos.
Em relação à saúde geral, o uso do Flúor atualmente já é bastante discutido, pois pode entre outras consequências, atuar no envelhecimento, reduzir a função da tireoide e contribuir para a osteoporose.
Como tratamento para casos “leves” pode ser feita uma microabrasão do esmalte dentário, e em casos mais avançados (com manchas mais escuras) o clareamento dental pode ser um método viável, mas em ambas as situações os resultados podem ser discretos.
Mais uma vez, o melhor tratamento, é a Prevenção.
Fica a dica para quem já foi acometido pela Fluorose: use dentifrícios e/ou enxaguatórios bucais sem flúor em sua formulação.
Um abraço e até nosso próximo post.